22 setembro, 2005

O Local do Crime está em pré-campanha eleitoral. É quem mais se desfaz em impossíveis elevando o discurso político ao grau zero da diarreia mental, prometendo menos estado de direito para que a sociedade e todas as suas forças vivas renasçam da imbecilidade. “...e esquecido já, oculto nesta multidão de palavras que escorrem por entre os dedos sem pudor e sem freio...”; “ O tempo é também pastor do negativo e por isso ama todas as suas ovelhas, mesmo as que ainda não existem” in Fala o Demónio, de Anselmo Pereira de Freitas, ed. Mortas, preço na Pulga: 1,50 euros.

Debate: 1 assalto

Colarinho Branco é o rei, democrático, do bem gerir o Local do Crime. Ninguém como ele sabe das necessidades básicas do eleitor. Tudo é simples. Prático e prático. Não quer ser interrompido no seu, dele, raciocínio, sim porque quer que fique tudo esclarecido. Sim, ele tem a verdade nas mãos. Saco Azul está de acordo: quem não deve, não teme, sorri, pois, é claro, não me interrompa que eu não o interrompi. Tudo são ideias. Abre o saco a todos os esquemas para melhor exemplificar todo um trabalho que está à vista: O Local do Crime tem instalada quase toda a rede de saneamento básico que interliga o contribuinte com todo o seu princípio de prazer; assim como a habitação social e os seus 666 fogos, todos, repito, todos com telhados de vidro. Sem Camisa, eu, quanto mais pago mais devo. Continuo a construir o raciocínio para os outros. Sim, os eleitores não me conhecem. Sabem que não os consigo enganar e, eles adoram ser enganados. São cronicamente alienados e nesse sentido, se ganhar, como espero, prometo não cumprir o meu programa eleitoral, farei como eles, aponta em termos de acusação, para Colarinho branco e Saco Azul que se desfazem em sorrisos retóricos, mas tudo farei, possíveis e impossíveis, para abrir o maior números de lojas de alienação para combater a burocracia intelectual e lavagens ao cérebro clandestinas...

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