17 novembro, 2005

Pulga deu um salto a Viseu e bateu com o nariz na porta de Livraria Polvo. Faliu? Fechou, dizem que o Sérgio se dedicou aos copos num bar-café junto à Sé. Ó Sérgio tem ao menos a lucidez, alternativa de devolver os livros das ed. Mortas e Black Sun ed.. Ao pessoal de Viseu que o conheça, pois é favor de evitar uma caça ao homem. As editoras independentes agradecem.

Malefícios da Democracia:

Monstro:- Foi bonito,pá, ver Fátima, na capital do nevoeiro abençoar a minha chegada
Fátima:- Estes lenços brancos, confundem-me
Sócrates:- São pra mim, adoro lenços brancos
Monstro-: conhece-te a ti mesmo, Sócrates. Tenta ser um político profissional e não um profissional da politica, porque o Monstro não dorme e a manhã de nevoeiro aproxima-se como um poema medíocre cantado às três pancadas pelo elixir da juventude.
Fátima:- Desconhecia esse amor ao Fado
Monstro:- É uma paixão secreta
Fátima:- E a Democracia, está melhor?
Monstro:- É tudo fingimento
Sócrates:- Eu sinto o que nada sinto
Monstro:- Se o povo quiser quiser não lhe faltará...
Sócrates:- Ela sabe esperar


Pablo Neruda chegou à Pulga pela mão de Rui Lage:
“Em “Crepusculário” cada ser encerra um princípio de vida sagrado e cabe ao poeta ler e descodificar essa linguagem primeva em tudo secretamente inscrita. Há como que uma transfusão entre seres vivos e os esres não vivos, entre o orgánico e o não orgánico.”
Crepusculário, de Pablo Neruda, tradução e prefácio de Rui Lage, é uma publicação Quasi, preço Pulga: 15 euros

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