06 dezembro, 2005

O tédio é o ópio dos intelectuais.

A urbe está cheia de lixo até ao pescoço.

Fernando Pessoa entrou em desassossego

Amanhã estaremos todos na merda. Numa avenida de merda, com Ivar Corceiro, em Braga, na Centésima Página, no seu novo espaço.

Meireles de Pinho volta à montra da Pulga, nesta quadra da negra árvore, parafraseando o poema inédito escrito na porta das cadeiras do Corredor da Morte de A Dasilva O, com Help, uma cruz elevada ao cubo: uma árvore crucificada nesse livro-não e mais 2 anjos e três demónios de pau desenhados. Lá permanecerão até aos Reis.

Malefícios da Democracia:

Os fingidores não têm descanso, preparam a sua máquina retórica para a corrida a Belém. A violência doméstica não pára:- Não me toques, seu bruto, que ainda matas o menino! Roga a Democracia esquivando-se ao Estado.
:- Com a verdade me mentes, como pode o filho ser meu, se sempre utilizei preservativo? Questiona o Estado, como explicas os sucessivos telefonemas anónimos da Fuga ao fisco? Tens que me deixar fazer o teste de Adn, caso contrário, exijo o divórcio.
:- És um tonto, estás é com medo de assumires as tuas responsabilidades perante o Povo
:- Foi esse anti-cristo que te fecundou? Eu já imaginava. Já dei ordens para aumentar os impostos até que a justiça seja feita e tu vais ficar em prisão preventiva até 22 de Janeiro 2006.

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