15 maio, 2005
7.05
Tudo não passa de uma questão de audiências, de tiragens. Numa entrevista dada a um semanário, Criativo admite que errou na construção das personagens. É o velho problema das sub-empreitadas e o patético estudo de mercado da indústria. A prostituição literária tem os seus lúcidos caprichos. Um outdor publicita: é bom estar sujo. É um detergente. A lavagem ao cérebro humaniza-se através da multidão solitária das novas tecnologias. Entra Carlos Costa com o seu livro “Beijando a lua/acordo a madrugada” segundo título, em edição de autor. O Gato de José Carlos Martins ronrona, preguiçoso e afasta-se um pouco para dar lugar à novidade. Pulga promete uma leitura atenta. Olho para a pulseira electrónica. Amanhã vou passar o dia com a Liberdade.
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