Money Fucks
A. Dasilva O. no passado dia 3 de Abril 2009
Na livraria Clube Literário apresentando o novo livro A. Pedro Ribeiro
« Queimai o dinheiro» ed. Corpos
O dinheiro não imagina
Não fala
Mas suja e conspurca
Com este livro o poeta reúne-se numa zona de protesto
Apelando à acção
Através de um discurso de superfície
Fazendo prova desde a noite
Dos tempos da sua tarefa
Roubar ao sagrado
A matéria celeste
Para poder ser real
Trágico
Apela à desordem
A poesia não tem razão
Se se refugia no deve e haver
Do estado poético
Como mercado e entretenimento
De um jogo floral
De emoções
O poeta hoje
Assassinado
E ressuscitado
Nessa zona de protesto
Embebeda-se de mitos,
Signos entre a raiva impotente
E a revolta absurda
Disparando em todas as direcções
Ora diurno
Ora nocturno
À superfície
Ou no subsolo
No salão nobre
Ou na cagadeira
Pontapeando
A sua época
A sociedade
Para a lucidez
Na utopia
Essa terra de ninguém
Dançando
Mal fodido
Entre
«os que actuarão e quererão chegar muito alto
E os que ficarão em silêncio à espera das transformações
Os históricos e os profundos
Os criminosos
E os monges» G.Benn (1949)
Queimai o dinheiro
A. Dasilva O. no passado dia 3 de Abril 2009
Na livraria Clube Literário apresentando o novo livro A. Pedro Ribeiro
« Queimai o dinheiro» ed. Corpos
O dinheiro não imagina
Não fala
Mas suja e conspurca
Com este livro o poeta reúne-se numa zona de protesto
Apelando à acção
Através de um discurso de superfície
Fazendo prova desde a noite
Dos tempos da sua tarefa
Roubar ao sagrado
A matéria celeste
Para poder ser real
Trágico
Apela à desordem
A poesia não tem razão
Se se refugia no deve e haver
Do estado poético
Como mercado e entretenimento
De um jogo floral
De emoções
O poeta hoje
Assassinado
E ressuscitado
Nessa zona de protesto
Embebeda-se de mitos,
Signos entre a raiva impotente
E a revolta absurda
Disparando em todas as direcções
Ora diurno
Ora nocturno
À superfície
Ou no subsolo
No salão nobre
Ou na cagadeira
Pontapeando
A sua época
A sociedade
Para a lucidez
Na utopia
Essa terra de ninguém
Dançando
Mal fodido
Entre
«os que actuarão e quererão chegar muito alto
E os que ficarão em silêncio à espera das transformações
Os históricos e os profundos
Os criminosos
E os monges» G.Benn (1949)
Queimai o dinheiro
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