10 abril, 2012

14º número de ‘O Comuneiro’ com uma oportuna reflexão estratégica de um dos gigantes do pensamento socialistas contemporâneo. ‘Audácia, mais audácia’ de Samir Amin, concita todos os críticos do sistema – por ele caraterizado como o capitalismo de monopólios generalizados - a pensar a sua intervenção política em termos de rotura revolucionária, na base de um programa de socialização dos meios de produção e banca, desfinanceirização da economia e desconexão internacional em relação aos ditames das potências imperialistas.



A crise capitalista mundial adensa-se e aprofunda-se. A aguda asfixia bancária europeia está a ser penosamente paliada com a austeridade imposta aos seus povos (em particular os periféricos, de momento) e maciças injeções de liquidez provindas dos E.U.A., quase que diretamente das impressoras à ordem do Federal Reserve System. Alívio temporário, em esforço, varrendo para o futuro próximo ameaças ainda mais pronunciadas. Generalizam-se as manifestações de revolta e descontentemento, que podem estar a começar a formar uma nova geração de militantes socialistas. Os meios populares não politizados ainda não compareceram à chamada, salvo o caso excecional da Grécia. As opções gémeas da guerra e do fascismo tornam-se novamente racionais, do ponto de vista da classe dirigente.

Iniciamos este 14º número de ‘O Comuneiro’ com uma oportuna reflexão estratégica de um dos gigantes do pensamento socialistas contemporâneo. ‘Audácia, mais audácia’ de Samir Amin, concita todos os críticos do sistema – por ele caraterizado como o capitalismo de monopólios generalizados - a pensar a sua intervenção política em termos de rotura revolucionária, na base de um programa de socialização dos meios de produção e banca, desfinanceirização da economia e desconexão internacional em relação aos ditames das potências imperialistas.