13 junho, 2012

A Grandeza de Deleuze, uma poética da difracção

tese

antítese

sintese

 A Grandeza de Deleuze, uma poética da difracção

O pó não voa
suspende-se no ar 
tal máscara

Faz tempo
mas as sua cinzas não param 
de sair da crematística máquina
como papel de tesouro
lavado em sangue
no fundo perdido

A estátua cai de estúpida
ao deixar de respirar
o seu tempo

Uma malformação filosófica
enquanto funda  a sua época
deparando-se sempre com esse canhão
de carne humana metafisicamente
aferrolhado num perdido olhar
de quem tem horror ao precipício

O homem reproduz-se por guerras

A. Dasilva O, fotos de António S. Oliveira