A COLHER NA CONA
Acabo de me vir das putas
Velho
capricho
meu
De comer a vulva
com uma colher da sopa neo-realista
A jovem poetisa
Que fodia por amor à poesia
À noite para à editora pagar
Senão toda
em parte ficava louca
Que de dia na livraria Leya trabalha
Nas horas mortas lá escreveu
O seu perfeito amor à poesia
num livro de seu título "Herberto Helder meu amor"
Título sublime elogiei
e pedi-lhe para me ler enquanto a comia
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