Colaboram neste número, o terceiro, Carlos Marinho Rocha, Danyel Guerra, Júlio Aguilar, Luís Ferreira, Rui Carlos Souto, Teixeira Moita, Fernando Guerreiro e Raúl Simões Pinto |
do editorial
"Pensar em Portugal é um pesar.
Pensar em Portugal? Só se for por inseminação artificial, tal como o agir. Só agimos perante o inimigo. E hoje isso só é possível perante o espelho. Eterna catástrofe desse outro: alguém que pensa por ti e isso é-te reconfortante como pensamento único (cada macaco no seu galho) , não a invasão da tua privacidade, isso mesmo fazes, praticas como amor ao próximo.
Penar é ser para o próximo a quem abres o teu coração e entregas a tua alma a esse pensar realmente, todo aquele que pena por ti, e tu pensas que tens pensamento pró-prio como vida própria apenas por teres dinheiro para pagares as dívidas daqueles que pensam por ti.
Pensar em Portugal é um penar, um ancinhar do ente, diz o poema"