10 dezembro, 2015

Deve ser o terrorismo só literário e as nossas cruzadas um terrorismo de sofá e, ou de bancada, observando de braços cruzados os paineleiros valores das sagradas escrituras e suas raízes d'aço de fazer da carne humana verbo de encher?, diz o poema filho de Deus

O duelo entre António Guerreiro e Joaquim Manuel Magalhães, diz o poema

enquanto

José Tolentino Mendonça lambe a espada que cavaco lhe deu como se lambesse o sexo da Adilia Lopes, diz o poema


Será que tal como no sistema bancário há um Novo Terrorismo Processado e o obsuleto e tóxico Terrorismo Mau?






quem semeia poesia, colhe páginas em branco, diz o poema

eu não 
sou um ser vivo, diz o poema, sou um morto-vivo e a poesia é a minha eterna morada