04 janeiro, 2017

Sou uma cobra que não muda de pele, diz o poema

foto de Rui Ribeiro Azevedo
como sabem sou um falso modesto, diz o poema, e para bom fingidor, diz o poema, sem meias palavras preparo armas e bagagens para me dirigir
perigosamente à minha zona de confronto na rua de sta catarina, nº 787, Poto no próximo dia 7 
com a Maria de Guerra, como minha madrinha   « No sábado, diz ela, estarei a acompanhar/comentar a maratona A. Dasilva O na ªSede. Momento central de divulgação e discussão da intervenção cultural e artística no Porto desde os anos 80, mas também das publicações independentes, do DIY, da resistência 
Antonio da Silva Oliveira (A. Dasilva O., 1958), não sendo um caso isolado, era um caso único. Publicava e ajudava a publicar. Não apenas fanzines, mas também revistas e livros. E não apenas revistas e livros, mas também projectos ligados aos mais diversos domínios da intervenção cultural e artística.»
    e demais companhias 
no http://bicho-ruim-blog.blogspot.pt/: Rui Manuel Amaral:
«...Em cerca de 40 anos de contínua produção, António da Silva Oliveira impôs uma marca indelével e sem paralelo na cultura e contracultura da cidade. Uma parte importante da edição alternativa e independente, que vive hoje um momento de particular dinamismo, é devedora do trabalho pioneiro, exigente, insubmisso e heterodoxo de Oliveira e do seu grupo de colaboradores. Um trabalho que, de forma assumida pelo próprio ou em resultado da acção cega dos diferentes poderes políticos, culturais e académicos, foi sempre mais visível a partir da margem. A margem, que é onde tudo começa e onde tudo acaba...»