Padaria portuguesa
que já estou com a piça tesa
e os colhões a abanar
à primeira esporradela
fico cheio de merda
e os colhões a abanar
à primeira esporradela
fico cheio de merda
para amassar
para que nada se perda
encho-a de morcela
com os miolos do padeiro
que os dedos lambe no forno cela
a marinar para o alimentar
o anús o dia inteiro.
diz o poema
branco é o que a galinha põe preto, diz o poema
Toda a Pós-verdade
Se baseia
Em fados
Alternativos, diz o poema
Se baseia
Em fados
Alternativos, diz o poema
quem vê almas não vê corações, diz o poema
O meu papel é sair do papel, diz o poema
A minha alma está cheia de poemas rasgados, diz o poema
É quem mais bóia na maionaise
dum sonho como peixe morto
no coração duma ilusão, diz o poema
Quando Louco nunca melhor, diz o poema