26 julho, 2018

O Pássaro das Cinzas, diz o poema






É tudo muito bonito 
Os colhões a bater no mito

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Quando informado se é 
Que este Pássaro de Cinzas:
António Barahona. “Acredito que 
não se morre, muda-se de estado”
Queimou um livro de Alberto Pimenta 
declarando aos pés de Deus que em sua casa livros de ateus não entram
E deste acto cobarde o interrogador nada questiona
banhando-se na baba da velha maionese da miserável 

vida lisboeta de poetas do pedir 
com os cofres cheios de auriferas suásticas
Pois os melhores poetas são fascistas, diz o poema