04 abril, 2006

Aqui, no corredor da morte, ninguém está feliz. No entanto entramos no mês de todas as comemorações com montes de absolutamente.

A Constituição faz trinta anos e já vai com sete operações plásticas. Há quem diga que a culpa é da violência doméstica.

O 24 de Abril parece uma barata tonta quer ser mais sexy e tenta as novas gerações com a sua juventude de espirito, a acção directa de bem investir na bolsa, lavando mais branco por um verdadeiro paraíso fiscal.

O 25 de Abril está na montanha a preparar o seu auto-elogio depois de um intenso curso de escrita criativa e/ou light onde se adivinha páginas e páginas de auto-plágio de sacrifício e dor em nome do seu nome: eu.

Mais próximo ainda Cristo ensaia mais uma via-sacra, dirigido por Anti-Cristo que utiliza o digital para melhor alienar o sofrimento humano, demasiado humano de um défice eterno: quanto mais impostos pagas, mais terás de pagar.

A luta, anónima e interiror, continua.

Por cá passam algumas Ofélias em busca do seu poeta...

A lista negra continua a ser elaborada, prepare-se para o fogo-amigo

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