
No próximo mês será lançado aos quatro ventos
“ Em Portugal os escritores temem falar dos fedorentos. E eu até os entendo. Como se pode escrever sobre coisas que se desconhece? Descer à tripa cagueira era o que faltava! Mais valia escrever uns poeminhas saloios, as croniquetas da Maria Cachucha!
Agora descrever chagas e misérias encobertas em grandezas de pano roto, arrotos e suspiros da ralé! É deixá-las lá encafuada nos seus refúgios.
São personagens pouco apresentáveis, sem tiques nem falas mansas. Quem se vai inspirar em seres fátuos, sem grandezas, só misérias? Espoliados a vida inteira, a catar o cu e a cabeça, limitando a reles vida a partir pedra e a fazer filhos para a guerra.”
Muito bem, leitor, lave-se bem lavado e prepare-se
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