01 junho, 2005

31.05

31.05 Pulga diverte-se. A Fnac não quer as novidades Mortas nas suas lojas. Muito bem. Ficam a saber caso procurem na Fnac os livros das Edições Mortas a velha desculpa de o editor ainda não os ter lá colocado não pega. Mais ou mais elas estarão no Porto, na Leitura, Lello, Matéria Prima, Latina, Poetria e Unicepe e claro na minha querida livraria, Pulga, entre outras. Lisboa: na Livraria Portugal, Ler Devagar e na Abril em Maio. Viseu: Livraria da Praça, na Polvo. Em Aveiro já lá estão na Navio de Espelhos e na Db, assim como na Ler com Prazer e/ou feira do livro em Évora. Leiria na Arquivo e em Braga na 100ª página. A distribuição vai sendo feita. Agradecemos a vossa compreensão. Sem deixarem de visitar a nossa página, não deixem de visitar as livrarias, claro, sem paternalismos. Apesar de alguns livreiros, editores queixam-se, de quererem os livros e o dinheiro. Pulga, neste pormenor importante, voltará à carga, um dia destes.

Entretanto chegam novidades Estratégias Criativas com a biografia de Domingos Tarrozo, 1860-1933 pela mão de José Couto Viana de Carvalho ( 8 euros). As Estratégias prometem mais Domingos Tarrozo, dirigido pela mesma mão, esse ilustre desconhecido, filosofo, minhoto que com vinte e um anos deu à luz a “ Philosofia de Existência- Esboço Synthético de uma Philosofia Nova (1881). Pode não parecer mas Portugal Pensa, pena é que finjam, argumentando com a cobardia intelectual dominante. Não deixemos pois de Pensar. Desta feita com Fátima Barbosa, doutorada em Filosofia e Ciências da Educação integra o departamento de Pedagogia do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, e no seu mais recente livro “A Educação de Adultos – uma visão crítica” (18 euros) da Estratégias Criativas que produziu o livro de poemas de Soares Monteiro “ A Face Perdida do Rosto” com prefácio de Nasalete Miranda (8euros). E prontos, já mereço um cigarro e apreciar o belo feminino que defronte de Pulga passeia o seu estimado canídeo. Os pequenos prazeres do Pensar: um orgasmo, um cigarro e levar o cão a passear pelo deserto.

Raciocino interrompido pela chegada de Humberto Rocha com uma fotocópia de uma critica feita ao seu livro “Bastardos de Deus” por Ramiro Teixeira no suplemento “das Artes das Letras” de “O Primeiro de Janeiro”, 23 de Maio de 2005, onde se desenrola todo um putativo paternalismo “cativo do sentimento de solidariedade, que sempre me há-de perseguir” e com “a sensação de não merecer tal castigo, folheei o livrinho,...,quedando-me numa ou noutra folha, e para espanto meu achei interessante o que estava a ler de forma avulsa e desmotivada.” E fecha a critica, dita de literária com semelhante pérola: “De forma que é assim: sinto-me feliz como um garimpeiro por descobrir no meio de tanto entulho que por aí e aqui se publica ( está certamente a referir-se ao castrado pasquim onde colabora, digo eu) umas quantas pepitas de oiro!” Fabuloso! Este Ramiro é um caso sério da critica literária.

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